terça-feira, 23 de junho de 2009
DEVANEIOS DA JUVENTUDE
Autor. José Mauro Cândido Mendes
...”assim caminha a humanidade”...
Do côncavo ao convexo
Em paradoxo, na rua ou na escola
Pela busca incessante
o aprender agora
O levante da juventude em rebeldia
No viés da beleza a estampar em sua face
O esplendor da aurora matutina
A faculdade do seu sonho outrora
Desperta em rompante cavalgada
O presente que virou passado
Tão distante na mente incontrolável
do indomável corcel humano
a galopar desenfreadamente
A rasgar em fúria sua ânsia do saber,
no abandono da escola
resta-lhe a procura na rua
Diploma para quê?
Se a droga o cala no silêncio
O vazio do submundo lhe rouba
a convivência no seio da família
você !!!!!
Você um presente
Na escultura o cinzel cavava;
Na pintura em porcelana;
Corriam traços a serem;
Aquecidas em calores em fixação.
Em aquarelas deslizavam pincéis;
Em aguadas de amores;
Corridas em cores vivenciadas.
Em tons pastéis;
Cobriam-se desejos;
E em gravuras riscavam
Na pedra lisa os contornos e traços;
Surgindo a mais bela impressão;
Artesanal de todo um querer.
O Mestre dos Mestres,
Assim talhou , pintou, "aquarelou" e gravou
A mais bela das criações
Assim, DEUS fez a MULHER
E o original
Sem imitação sem cópia
A mim presenteou
VOCÊ!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
PROJETO DE PREFÁCIO
Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
Mario Quintana
sábado, 26 de julho de 2008
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
ERA UM LUGAR
Era um lugar em que Deus ainda acreditava na gente...
Verdade
que se ia à missa quase só para namorar
mas tão inocente
que não passava de um jeito,um tanto diferente,
de rezar
enquanto,do púlpito,o padre clamava possesso
contra pecados enormes.
Meu Deus,até o Diabo evergonhava-se.
Afinal de contas,não se estava em nenhuma Babilônia...
Era,tão só, uma cidade pequena,
com seus pequenos vícios e suas pequenas virtudes;
um verdadeiro descanso para a milícia dos anjos com suas espadas de fogo.
__ um amor !
Agora,
aquela antiga cidadezinha está dormindo para sempre
em sua redoma azul, em um dos museus do céu.
MARIO QUINTANA
Assinar:
Postagens (Atom)